segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Chave da Vitória

Editora Brasil Seikyo Terceira Civilização - Edição 517 - 17/09/2011 - Pág.53 - Capa
Impresso por Gracilene Maria Daniel de Souza (67114-2).
Terceira Civilização - Capa

É uma certeza! Seus desejos serão realizados. Sua vida será transformada. A felicidade, conquistada. Seu destino, redesenhado. Seu futuro, brilhante. Você será capaz de ultrapassar qualquer desafio. Como ser uma pessoa assim? Aprenda a utilizar a CHAVE da vitória.


O que é vitória?
Vitória é felicidade absoluta. O segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, afirma: “FELICIDADE ABSOLUTA chama-se iluminação. Então, o que é a felicidade absoluta? É sentir profunda alegria e satisfação apenas pelo fato de estar vivo. Não haverá mais dificuldade financeira, a vida transbordará de boa saúde, harmonia familiar, sucesso no trabalho. Enfim, sentir plena satisfação em tudo o que vê, em tudo o que ouve. ‘Ah! Como sou feliz!’ Quando isso ocorre, este mundo mundano se transforma na terra pura da iluminação e isso se chama felicidade absoluta”.
O que deve ser compreendido é que qualquer um dos itens descritos acima nasce da mente. Construir uma vida assim é responsabilidade sua! Felicidade absoluta é resultado de um esforço criativo para transformar a realidade cotidiana. É dedicar-se por inteiro, dando seu melhor em tudo o que faz.
Portanto, vitória é tornar-se “senhor da sua mente”; ou melhor, ser o mestre da sua mente. É dominar a vida e ter todas as leis vitais sob seu comando.


O cérebro transforma a realidade
Vários ramos da ciência têm se dedicado a decifrar os diversos mecanismos mentais. Comprovadamente, já se sabe que o cérebro transforma a realidade. Como ele faz isso?


Memória associativa
Nosso cérebro é formado por cerca de 86 bilhões de pequenas células chamadas neurônios que se conectam entre si formando uma rede neural. Em cada conexão está registrado um pensamento. O cérebro constrói a própria realidade por meio de memórias associativas. São associativas porque conectam pensamentos, palavras e ações para construir conceitos. Esses conceitos comandam as reações na forma de novos pensamentos, novas palavras e ações.
Uma pessoa registrou negativamente a experiência do amor ao ter uma desilusão amorosa. Quando o sentimento do amor for acionado novamente, ela faz associações, revive pensamentos, ideias e sensações do passado; e o presente será “colorido” com dor.
É curioso notar que essas memórias negativas foram colocadas na mente no passado. Portanto, o cérebro cria conexões e reações idênticas ao que já ocorreu, modificando seu corpo e ambiente de acordo com o passado. A pessoa sempre reage da mesma forma em situações que poderiam ser enfrentadas de um jeito melhor.
Assim como um cérebro pode estar programado para reagir negativamente diante de uma situação, pode, também, reagir positivamente. O que define isso é o estado da vida. Mas a pergunta é: como fazer isso?


Estado da vida e cérebro
Fisiologicamente, os neurônios estão conectados. Se praticarmos algo diariamente por muito tempo, essas conexões tornam-se conexões de “LONGA DATA”. Por exemplo, uma pessoa que fica frustrada por muito tempo, lamenta todo dia, cria conexões negativas de longa data e estas se ligam às demais.
Em termos práticos, a frustração ou a lamentação “inunda” o cérebro, e essa sensação torna-se o estado básico da vida. Por mais que haja momentos positivos, a pessoa sempre retorna para sua tendência básica.
Assim como a felicidade, o sofrimento é resultado de uma “prática diária”. Todos os dias a pessoa acorda e pragueja. Trabalha e reclama. Almoça e fala mal de alguém. Volta para casa e lamenta seu dia. É como se ela fizesse uma oração de lamentação 24 horas por dia. É uma dedicação extraordinária à negatividade. A vida (corpo e mente) reage com precisão a esse estímulo diário. Por mais que ela não queira sofrer, seus pensamentos, suas palavras e ações dizem o contrário. Naturalmente, sua realidade será igual àquilo que acredita.
A forma de ROMPER essa negatividade é INTERROMPER o processo de conexão de longo prazo dos neurônios e criar novas ligações neurais positivas. Parece um processo difícil. Mas o Budismo Nititen praticado na SGI simplifica e apresenta uma solução viável, eficiente e acessível a todos.
Recitar diariamente o Nam-myoho-rengue-kyo cria as conexões positivas de “longa data”. Somadas à oração, as atividades da SGI — reuniões, prática do Chakubuku etc. —, que estimulam a revolução humana, criam “redes neurais da felicidade”. A correta prática da fé fortalece essas conexões positivas.
O Budismo Nitiren propõe uma PRÁTICA DIÁRIA (de manhã e à noite), pois a interrupção do processo de configuração mental faz os neurônios se desconectarem das novas ligações positivas. A repetição da prática budista é fundamental.
Essa mudança da “oração” negativa para o Nam-myoho-rengue-kyo, aliada à revolução humana, gera circuitos cerebrais que crescem como resultado do esforço. Isso será repetido no dia seguinte ainda com mais certeza. Diariamente, você amplia e se fortalece até o pensamento ficar mais forte que a realidade.
Um membro da SGI acorda. Recita Gongyo e Daimoku. Enche-se de entusiasmo, criando um estado da vida que supera a realidade. Trabalha com disposição. Encara o mundo com uma perspectiva positiva. Volta do trabalho. Participa de uma animada Reunião de Palestra. Faz Chakubuku. Ora novamente. E renova sua coragem e seu ânimo.
É uma dedicação extraordinária ao estado de Buda. Como não há oração sem resposta, sua realidade será a de um Buda, repleta de benefícios e de felicidade.

A mente cria realidades
Uma das descobertas dos cientistas é que A MENTE constrói a realidade em todos os seus aspectos. Seu corpo, relacionamento com as pessoas e o ambiente natural são definidos a partir das conexões neurais. A solução é mudar a rede neural. Como consequência, mudar positivamente o comportamento e a interação com o mundo; deixar para trás os velhos padrões.

Reações químicas
À medida que o cérebro recebe estímulos diários, ele passa a produzir substâncias que desencadeiam reações em todo o corpo.
Determinadas substâncias, produzidas em áreas específicas do cérebro, afetam as células que são a menor parte consciente do corpo. Existem reações químicas que combinam com cada estado da vida.
De acordo com o estado da vida, o cérebro libera substâncias correspondentes que se espalham na corrente sanguínea e se encaixam nas células por meio de receptores. Quando as células se acostumam com as substâncias, passam a “exigir” cada vez mais a produção destas. O cérebro, para atender essa demanda, muda as conexões para a pessoa criar situações propícias, gerando um estado da vida que atende àquela necessidade.
O presidente Ikeda declara que “o cérebro humano contém um universo de possibilidades. O Dr. Normam Cousins afirmou: ‘Com relação aos BILHÕES DE NEURÔNIOS do cérebro humano, não hánada mais magnífico que a capacidade do CÉREBRO de converter pensamentos, esperanças, ideias e atitudes em substâncias químicas. Portanto, tudo COMEÇA COM A FÉ. Aquilo em que acreditamos é a opção mais poderosa de todas’. A fé está na origem de tudo, e sua suprema forma é a fé na Lei Mística”.

Editora Brasil Seikyo Terceira Civilização - Edição 517 - 17/09/2011 - Pág.57

O fascínio da mente humana

Trecho do livro A Sabedoria do Sutra de Lótus

Pres. Ikeda: Diz-se que o cérebro torna-se-á na maior fronteira da ciência no próximo século. É um vasto domínio que pode ser descrito como um cosmos em miniatura, um universo de fato. Acredito que até agora as pesquisas sobre o cérebro enfocaram amplamente as funções das partes individuais do cérebro.
Suda: Sim. As partes do cérebro que processam as emoções, e mesmo as partes que distinguem símbolos gráficos já foram identificadas.

Pres. Ikeda: À medida que prosseguem as pesquisas sobre o cérebro, estamos descobrindo que ele não é uma simples aglomeração das funções de suas partes. Por exemplo, o cérebro humano consiste em duas partes: o lado esquerdo, que controla as funções intelectuais, e o lado direito, que controla as atividades criativas e artísticas. Mas o fato surpreendente é que há indivíduos que desempenham plenamente suas funções e que carecem de um hemisfério do cérebro. Por exemplo, havia um jovem que levava uma vida completamente normal, mas descobriu-se durante um exame médico rotineiro que lhe faltava seu hemisfério esquerdo. Uma vez que lhe faltava o hemisfério que dirigia sua atividade intelectual, poderia esperar que ele fosse incapaz de compreender a linguagem ou de controlar o lado direito de seu corpo. Mas não era este o caso. Seu hemisfério direito havia tomado as funções que lhe faltavam no lado esquerdo.

Endo: A vida é realmente misteriosa. Há muitos relatórios de crianças nascidas com alguma disfunção porque faltavam partes de seus cérebros, mas que, à medida que cresciam, os próprios cérebros se reparavam; até a época em que atingiam a maturidade, essas crianças eram completamente normais.
Há jardins de infância que permitem que essas crianças desenvolvam-se num ambiente normal com outras crianças. Mesmo crianças nascidas somente com o tronco cerebral e com uma parte do lombo frontal, por meio dessa interação e estímulo positivo, aprenderam a brincar com outras.

Pres. Ikeda: Isso é muito interessante. A vida tem um POTENCIAL que é realmente insondável. Finalmente, estamos vendo o enorme poder que possui. Eis por que jamais devemos desprezar alguém. Em particular, nunca devemos colocar limites aos nossos potenciais. Em muitos casos, nossas assim chamadas limitações não são nada mais do que nossa decisão de nos limitarmos.


Editora Brasil Seikyo Terceira Civilização - Edição 517 - 17/09/2011 - Pág.60 – Capa


O cérebro, um universo

Por Dr. Daisaku Ikeda, presidente da SGI

O cérebro humano também é frequentemente considerado como o próprio Universo em miniatura em virtude do seu potencial ilimitado. A chave está em como extrair esse potencial. Quando observamos nosso corpo em funcionamento, podemos dizer que ele lembra enorme indústria farmacêutica. Nosso corpo produz o próprio remédio e suas drogas e possui a habilidade de proteger a saúde e o bem-estar.
É de fato um MICROCOSMO verdadeiramente maravilhoso.
O Universo é composto por um incalculável número de partículas elementares: prótons, elétrons, nêutrons, fótons; e também por átomos que compreendem os elementos químicos, tais como hidrogênio, oxigênio e cálcio. Essas mesmas partículas e elementos constituem nosso corpo. Um estudioso sugeriu que “o corpo humano é feito do mesmo material que as estrelas”, e denominou os seres humanos de “filhos das estrelas”. Nosso corpo não somente é feito da mesma composição do Universo, como também é governado pelos mesmos princípios básicos de geração e desintegração e pelo ritmo de vida e morte que permeia o cosmos.
Todas as leis físicas, como a da gravidade e a da conservação de energia, também afetam e operam no microcosmo de cada entidade viva.
A Terra leva 365 dias, cinco horas e 48 minutos para completar sua órbita em torno do Sol. Há uma ordem rigorosa para tudo.
Sabe-se que nosso corpo é constituído por mais de sessenta trilhões de células. Quando elas estão trabalhando diariamente, de forma ordenada e sistemática, realizando suas respectivas funções corretamente, isso significa que estamos desfrutando boa saúde. A complexidade e a precisão do funcionamento do corpo humano são surpreendentes.
Quando fazemos o Gongyo e recitamos o Daimoku diante do Gohonzon, o microcosmo de nossa vida individual entra em FUSÃO com o macrocosmo.
O Universo e nossa vida são manifestações da Lei Mística, do Nam-myoho-rengue-kyo. O Gohonzon também incorpora o Nam-myoho-rengue-kyo. Uma vez que todos são entidades da Lei Mística, eles são essencialmente unidos.
Portanto, quando recitamos o Nam-myoho-rengue-kyo e focalizamos nossa atenção no GOHONZON, nossa vida e o Universo se unem como as engrenagens de uma máquina funcionando harmoniosamente com perfeita precisão, e passamos a seguir na direção da felicidade e da realização. Dessa forma, podemos estar em ritmo com o Universo nos 365 dias do ano — na primavera, no verão, no outono e no inverno —, manifestando vigor, sabedoria e boa sorte com os quais superamos quaisquer problemas ou sofrimentos.
Quando REVITALIZAMOS a poderosa máquina do estado de Buda, tornamo-nos capazes de transpor qualquer impasse e, corajosamente, tomar o rumo em direção à esperança e à justiça.

Fonte: BS, edição no 1.484, 14 de novembro de 1998, p. 3.

Editora Brasil Seikyo Terceira Civilização - Edição 517 - 17/09/2011 - Pág.62

Diálogo com um agricultor

No volume 1 da Nova Revolução Humana, o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda dialoga com um agricultor imigrante japonês. O assunto era o fracasso da plantação do agricultor. O presidente Ikeda o orienta de forma prática e revela a chave da vitória:

A COLHEITA
Um senhor, aparentando pouco mais de 40 anos, começou a falar nervosamente.
— Meu trabalho é a agricultura, senhor!
— Por favor, fique mais à vontade. Não estamos num exército. Todos são companheiros e membros de uma mesma família. Por isso, sinta-se como se estivesse em sua própria casa.
(...) A pergunta referia-se ao fracasso na colheita de hortaliças, isso porque ele havia iniciado recentemente o cultivo. Ele ficara atolado em dívidas e queria saber como superar aquela situação.
Shin-iti perguntou-lhe:
— Qual foi o motivo do insucesso na colheita?
— Imagino que o clima tenha influenciado um pouco...
— O senhor sabe se alguém alcançou êxito plantando a mesma espécie?
— Sim. Mas a maioria teve fracasso.
— Será que não houve problema de adubação?
— Não tenho certeza...
— E quanto aos cuidados com a plantação, será que foram adequados?
Ele não soube responder.
— A espécie de hortaliça e o tipo de solo eram compatíveis?
— Não sei...
Aquele senhor não soube responder satisfatoriamente às questões levantadas por Shin-iti. Como fazendeiro, ele trabalhara com toda a seriedade, fazendo o melhor possível, assim como os demais.
Mas achar que apenas isso era suficiente acabava levando-o ao descuido. Ele não havia percebido esse erro. Shin-iti começou a falar de forma mais acentuada.
— Para não repetir o mesmo fracasso, o senhor deve PESQUISAR e VERIFICAR minuciosamente as causas do insucesso na colheita. É importante também consultar e ouvir as pessoas que tiveram uma boa safra para aplicar as experiências dessas pessoas em seu trabalho. Além disso, procure ESTABELECER TODOS OS PLANOS para não cometer outro fracasso. Uma pessoa que está realmente DECIDIDA A VENCER não dispensa a constante pesquisa e aplicação na criação de todos os recursos necessários. Se houver negligência nessa conduta, não poderá obter sucesso algum. É um grande erro imaginar que terá uma abundante colheita em sua horta apenas porque está se empenhando na prática da fé. O Budismo é a mais suprema razão. Portanto, a fervorosa prática da fé deve ser evidenciada por meio de um esforço redobrado na PESQUISA, no PLANEJAMENTO e na CRIATIVIDADE. A recitação do Daimoku com toda a seriedade é a fonte básica de onde brotará a energia para esse grande desafio. Além do mais, seu Daimoku deve ser como o Juramento.
— Juramento...? — perguntou o senhor. Todos estavam ouvindo aqueles conceitos pela primeira vez.
— Sim, Juramento — respondeu Shin-iti — Isso significa fazer o Juramento e orar para realizá-lo.
Shin-iti ressaltou suas palavras pondo mais vigor na voz.
— Quando se trata de oração, existem pessoas que não se esforçam e ficam apenas esperando que a resposta de seu pedido caia do céu. Se uma religião permite essa conduta, então estará corrompendo o ser humano. No Budismo Nitiren, a ORAÇÃO é originalmente o JURAMENTO e sua essência, o KOSSEN-RUFU. Em outras palavras, significa orar resolutamente com a seguinte determinação: “Eu vou realizar o Kossen-rufu do Brasil. Para isso, vou demonstrar brilhantes comprovações também em meu trabalho. Por favor, faça que eu possa evidenciar o máximo de minhas forças”. Este deve ser o contexto básico de nossas orações. Com essa DISPOSIÇÃO, devemos estabelecer OBJETIVOS CLAROS a serem realizados concretamente a cada dia, desafiando-os e orando pela concretização de cada um deles. É dessa seriedade e forte determinação que emergem a sabedoria e a criatividade, e é daí que se abre o caminho do sucesso. Portanto, a vitória na vida surge da interação entre “DECISÃO” e “ORAÇÃO”, “ESFORÇO” e “PLANEJAMENTO”. É um erro querer ganhar uma grande fortuna apenas sonhando ou ficando na expectativa de uma oportunidade de ganho fácil e lucrativo. Isso não é fé; é apenas uma fantasia. O trabalho é a base que sustenta a vida diária. Se não obtiver vitória no trabalho, não é possível comprovar o princípio de que o “budismo é a própria vida diária”. Por favor, abandone por completo a postura acomodada e empenhe-se mais uma vez no trabalho, conduzindo todo o seu ser com renovada decisão.
— Sim. Eu vou me esforçar.
Seus olhos brilhavam com uma nova determinação. Shin-iti estava plenamente ciente da difícil e penosa situação dos imigrantes agrícolas. Para atingir o sucesso nessa circunstância, seria necessário, mais do que qualquer outra providência, que eles lutassem contra o próprio comodismo e conformismo. O inimigo estava dentro deles.
Quanto mais adversa for a situação, mais importante será a RESOLUÇÃO de que agora é a época de alcançar a vitória na vida. É exatamente nessa hora que se evidencia a força benéfica do Gohonzon.
Por essa razão, pode-se qualificar as condições desfavoráveis como uma chance para comprovar a força do Budismo.
O Budismo expõe realmente que, se uma pessoa comete algum mal contra seus semelhantes, ela terá de trilhar um curso de infelicidades como resultado dos atos negativos do passado. Entretanto, este é somente um aspecto dos ensinos budistas. Se a vida se restringisse apenas a isso, as pessoas teriam de viver numa constante insegurança justamente por não conseguir saber as causas negativas de existências passadas. Elas carregariam um grande complexo de culpa. E o destino constituiria algo previamente delineado e provocaria nas pessoas o desinteresse pela própria vida. Portanto, elas se tornariam adeptas de um modo de vida passivo no qual a única preocupação seria a de não cometer nenhum mal.
O Budismo Nitiren transcende o limite da concepção superficial da lei de causa e efeito, de castigo e recompensa, e revela a natureza real da causalidade e a forma como recuperar o estado de pureza da vida, que existe desde o infinito passado. Ou seja, uma pessoa deve viver em prol do Kossen-rufu consciente da MISSÃO como Bodhisattva da Terra.

Fonte: NRH, v. 1, p. 194-197.